PTRX: A sorte nada quis com Frederico Santos em Montalegre
O regresso do piloto do Mitsubishi EVO VI ao PTRX ficou marcado pela grande exibição que assinou na pista montalegrense e pela “malapata” que parece continuar a querer impedir Frederico Santos de brilhar. Um toque provocou danos no carro e colocou o piloto fora da final.
Em Lousada, um incidente de corrida arruinou as pretensões de Frederico Santos e, já então, após uma exibição em pista que o estava a colocar entre os candidatos ao pódio ou esmo ao triunfo. Agora e num regresso feito com todo o cuidado e muita ambição, o piloto voltou a não ter o favor divino do seu lado.
Mas a história da presença de Frederico Santos no Ralicross de Montalegre vai muito mais além do que o desfecho negativo. O piloto, nada receoso por ter de enfrentar carros muito mais potentes do que o seu, rubricou mais uma exibição de fino recorte. Ao longo dos treinos, procedeu “ao teste do carro, que já não conduzia em competição há quase três meses e cedo percebemos que estava ótimo. Fizemos as afinações que entendemos importantes para esta pista e enfrentámos as mangas de qualificação muito motivados”.
E isso viu-se em pista, nas três primeiras mangas, jogou forte, bateu-se com os fortes SuperCar e dominou as contas da sua divisão, mostrando-se capaz de ombrear com os adversários melhor equipados, sem qualquer receio.
Mas a sorte quis que ainda não fosse desta vez que Frederico Santos construía o resultado relevante que já merece. Na quarta manga de qualificação, sofre um toque que “danificou uma peça do meu Mitsubishi. A sua substituição em tempo útil revelou-se muito difícil e, perante tal cenário, tivemos que optar por abandonar e começar, de imediato a preparar a prova de Sever do Vouga”. Aí, o piloto quer “voltar a dar tudo e, esperamos nós, vamos acreditar que conseguiremos te ruma prova sem incidentes que nos impeçam de ir à final e aí lutar pelos lugares cimeiros”.
A jornada final do PTRX vai ter lugar em Sever do Vouga, nos dias 14 e 15 de novembro.