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Estreia de Henrique Chaves catapulta-o para grande clássica

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Henrique Chaves estreou-se este ano nas competições de GT, tendo impressionado pela sua rapidez e consistência, o que se traduziu na luta pelo título do International GT Open até à última corrida. A temporada de 2020 promete ser ainda mais entusiasmante para o jovem de Torres Vedras, que tomará parte numa das grandes clássicas do desporto automóvel.

Esta foi a tua temporada de estreia no mundo dos GT e foste muito bem-sucedido. Aparentemente, a tua adaptação foi boa e rápida, de que modo te preparaste para enfrentares este novo mundo?
Henrique Chaves: “Gostava de responder a esta pergunta dizendo que a preparação passou por muitos quilómetros de testes, mas a verdade é que esses foram bastante reduzidos. Contudo, fiz a preparação que faço independentemente dos testes. Vendo corridas, analisando ‘onboards’, analisando telemetria, falando com engenheiros para perceber que carro tenho em mãos e acima de tudo como optimizar a sua performance. Para além, disso há sempre o trabalho de ginásio que me mantém com a condição física para conduzir estes carros da forma mais o confortável possível.”

Tiveste uma longa e intensa época, em que lutaste consistentemente pelas posições cimeiras. Que balanço fazes do teu ano?
Henrique Chaves: “O balanço é positivo. Para ser sincero não acredito que alguém no início da temporada acreditasse que eu no meu primeiro ano nos GT ia ter um ano assim. Depois da primeira ronda do campeonato isso mudou, acredito. Ainda assim, eu esperava mais – sei o que trabalhei e sei o que estava ao meu alcance, mas neste desporto há coisas que não dependem de nós e, quanto a isso, não há nada a fazer.”

Depois uma temporada em que te mostraste muito competitivo, existem momentos positivos e menos bons. Podes apontar quais foram os aspectos positivos e negativos do ano?
Henrique Chaves: “O momento menos positivo acredito que foi a Taça das Nações. Tínhamos andamento para trazer pelo menos uma medalha para Portugal, mas a sorte não esteva do nosso lado.
Os aspectos positivos foram a vitória em Monza a fechar o campeonato, por tudo o que envolve, seja ganhar em Monza e subir aquele pódio que tantos ambicionam, seja por termos garantido o Top-3 no campeonato, que era sem dúvida um dos nossos objetivos. Em termos mais pessoais, um aspecto positivo foi o fim-de-semana de Red Bull Ring, no qual andei bastante bem, conseguindo a primeira fila na qualificação e a volta mais rápida da corrida.”

Após a tua estreia nos GT, quais são os teus planos para o futuro e qual o projecto para 2020?
Henrique Chaves: Os planos passam pelos GT, pela Teo Martin Motorsport e pela McLaren, sendo que o projecto passa por ganhar o GT Open em 2020. Irei também participar nas 24 Horas de Spa-Francorchamps, contudo, devido ao facto de ainda não estarem definidos os meus parceiros, estabelecer um objectivo é ainda prematuro. As restantes corridas do GT World Endurance Cup estão ainda em cima da mesa, mas de momento não há confirmação.”

Agora que estamos a chegar à época natalícia, de que forma esperas passar o Natal e entrar no Novo Ano?
Henrique Chaves: “É uma época que costumo passar com família e amigos e vai ser com certeza mais uma época natalícia fantástica.”

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