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Bridgestone, partilha recomendações essenciais para conduzir com segurança em estradas molhadas

Numa altura em que se aproxima uma das épocas mais chuvosas do ano. A Direção-Geral de Trânsito (DGT) alerta que, durante a chuva, o risco de acidentes aumenta em 70%, reforçando a necessidade de relembrar algumas medidas preventivas para evitar situações de perigo.

Uma das situações mais desafiantes para os condutores em condições de chuva intensa é o risco de aquaplanagem. Este fenómeno ocorre quando a banda de rodagem dos pneus perde o contacto com a estrada, deslizando sobre a camada de água que cobre o asfalto. Para evitar este tipo de situações, os fatores determinantes são a qualidade dos pneus e a velocidade de circulação.

Este fenómeno está diretamente relacionado com a velocidade a que se atravessa uma acumulação de água na estrada e com o estado de conservação dos pneus do veículo. A água, como qualquer líquido, não pode ser comprimida. Assim, se existir um acúmulo de água e circularmos a uma velocidade superior à recomendada, a pressão exercida sobre a água aumenta, e em vez de permitir que os sulcos dos pneus evacuem a água e mantenham o contacto com o asfalto, o veículo desliza. É importante destacar que, para perder totalmente o controlo do veículo, a maior parte da superfície de contacto dos pneus deve perder aderência à estrada. Em muitos casos, isto acontece de forma parcial, e veículos equipados com Controlo de Estabilidade conseguem ajustar a rotação das rodas”, explicam os especialistas da Bridgestone.

Os pneus, em particular a banda de rodagem, desempenham um papel crucial, já que são responsáveis por canalizar e expulsar a água através dos seus sulcos, garantindo que o contacto entre o pneu e a estrada seja sempre otimizado. Em condições de chuva, os pneus funcionam como autênticas “bombas de água”, mantendo a aderência e o controlo necessários para a segurança do veículo.

Quando se circula em estradas molhadas, é necessário ajustar a condução e a velocidade de acordo com as condições da estrada e do clima. Desativar o controlo de velocidade de cruzeiro também ajuda a garantir maior controlo sobre o veículo.

“A pressão dos pneus e a manutenção adequada são igualmente fundamentais, uma vez que os pneus são o único ponto de contacto com a estrada. Assim, a pressão deve estar ajustada conforme as recomendações do fabricante do veículo, e os pneus devem estar em perfeito estado, com a profundidade da banda de rodagem nunca abaixo do limite legal de 1,6 milímetros”, acrescentam os especialistas da Bridgestone.

Conduzir em estradas inundadas

Durante esta época do ano, é frequente ocorrerem chuvas fortes de forma inesperada. A Proteção Civil recomenda evitar zonas baixas de encostas, rios e ribeiras, prevenindo ser surpreendido por enchentes súbitas. A Direção-Geral de Trânsito aconselha parar o veículo e avaliar a situação antes de atravessar áreas inundadas.

Quando o veículo começa a flutuar, o recomendado é segurar o volante com ambas as mãos, libertar o travão e o acelerador, e esperar que os pneus voltem a ter contacto com a estrada. Caso seja necessário, deve corrigir-se a trajetória com suavidade, pois uma correção brusca pode levar a uma perda de controlo do veículo. Segundo a DGT, se a água atingir metade das rodas, o carro perde estabilidade, e se as cobrir totalmente, o controlo será totalmente perdido.

Em caso de tempestade, é essencial manter a calma, reduzir a velocidade, conduzir com extrema cautela e, se necessário, parar em local seguro até que a chuva diminua.

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