Velocidade

Azar impede Félix da Costa de lutar pela vitória em Le Mans

Teve lugar este fim-de-semana a 89ª edição das 24 horas de Le Mans, na qual António Félix da Costa foi um dos representantes lusos e aquele que mais possibilidades tinha de ter vencido esta carismática prova. 

Desde a sessão de qualificação ficou bem evidente o excelente ritmo de António Félix da Costa no circuito de la Sarthe, em Le Mans. O piloto obteve a pole position na classe LMP2, deixando o 2º mais rápido a 0.5 seg, numa volta canhão do piloto Português. Na corrida AFC voltou a brilhar, num turno de condução inicial exímio, onde abriu uma diferença de mais de trinta segundos para a concorrência. Tudo apontava para uma animada luta pela vitória, mas um problema técnico ao inicio da noite, retirou qualquer hipótese ao piloto luso de conquistar a vitória nesta edição das 24 horas de Le Mans.

Ainda assim, e apesar desse percalço, que fez o carro nº 38 da JOTA perder cerca de sete voltas, caindo nessa altura para o fundo da classificação geral, António Félix da Costa, Anthony Davidson e Roberto Gonzalez não baixaram os braços, iniciando uma grande recuperação, encurtando a diferença o vencedor, para terminar no 8º lugar da categoria LMP2. No meio de tudo isto coube ao piloto luso de 29 anos a tarefa de conduzir cerca de onze das 24 horas, mostrando-se o líder do carro nº 38.

\No final António Félix da Costa referia que “claro que estamos tristes porque sentimos desde o inicio que tínhamos carro e andamento para lutar pela vitória, mas Le Mans é isto mesmo, alegrias, desilusões, suor, lágrimas, uma corrida única que todos querem ganhar e que tem um sabor especial. Do nosso lado fica a certeza que demos tudo, nunca deixámos de lutar, mesmo com o problema que nos fez perder sete voltas. Fui chamado pela equipa para guiar quase onze horas e apesar do cansaço, dei sempre tudo e sinto-me contente com a minha performance, penso que não ficou indiferente a nínguem. Esta é uma corrida que quero muito ganhar e sem dúvida voltarei em 2022 para lutar por este sonho. Agradeço à equipa JOTA o excelente trabalho que fizeram, mecânicos, engenheiros e todo o staff, aos meus colegas de equipa que mantiveram um espirito de luta incrível ao longo de toda a corrida, e por fim, aos Portugueses, que me apoiaram sempre muito ao longo de todo o fim-de-semana!”

Quando faltam disputar duas provas, ambas no Bahrain, António Félix da Costa sonha ainda com este título Mundial, ele que é o actual vice campeão por equipas nesta mesma classe, a LMP2.

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