Toques arruínam aspirações de Pedro Rosário em Montalegre
Apesar de se cotar como um dos mais rápidos durante o fim-de-semana na pista transmontana, o piloto de Coimbra acabou por não conseguir traduzir isso em resultado na quarta prova do Campeonato de Portugal de Kartcross by Diatosta devido a dois incidentes na final.
Pedro Rosário queria aproveitar o ‘balanço’ de Sever do Vouga e em Montalegre ter uma exibição semelhante à demonstrada na pista do Alto Roçário. E as coisas até pareciam bem encaminhadas, pois nos treinos esteve entre os seis mais rápidos, o que o deixava confiante para as mangas de qualificação de sábado. Logo na primeira qualificação o piloto conimbricense arrecadou um terceiro lugar, demonstrativo do seu grande andamento. E na segunda manga foi ainda mais veloz e logrou o segundo posto, dando boas indicações para o dia seguinte.
O que é facto é que domingo amanheceu chuvoso e a intempérie deixou o traçado de Montalegre bastante enlameado. Não era um bom pronúncio, para o que se seguiria nas terceira e quarta mangas de qualificação, onde vários toques prejudicaram Pedro Rosário e o fizeram descer na tabela classificativa, ‘caindo’ para a sexta posição.

Na semifinal o piloto de Coimbra atacou forte e conseguiu terminar no terceiro posto, apurando-se para uma final onde estava determinado a terminar no pódio. O excelente arranque deixou-o no segundo lugar, mas por pouco tempo, pois um toque no final da reta atrasou-o, fazendo perder várias posições. O ‘golpe de misericórdia’ nas suas aspirações aconteceria na segunda volta, com um segundo toque que fez ruir por completo a sua exibição, atirando-o para o nono lugar final.
“Foi uma final de loucos, tínhamos andamento, reagimos rápidos ao semáforo, mas no final da reta um toque na traseira atira o kartcross para fora da trajetória fazendo-me perder alguns lugares”, conta Pedro Rosário sobre o sucedido. Referindo ainda que, “posteriormente, e no mesmo sítio, um outro piloto veio literalmente para cima de nós e arruinou de vez a nossa final”.
O piloto conimbricense ainda tentou “recuperar, mas era impossível subir mais posições”. Por isso o desfecho esteve muito longe do que aspirava e se sentia capaz de alcançar, “como se viu pelas exibições que nas mangas de qualificação e na semifinal. Penso que era difícil terminar pior o fim-de-semana. Um desfecho que está longe de espelhar o andamento e o ritmo que tivemos ao longo dos dois dias. Agora resta-nos olhar em frente e aproveitar as férias para tentar melhorar o kartcross e aparecer em setembro na máxima força!”.
