José Pedro Fontes e Fernando Prata de novo juntos no Rali Marítimo
No Rali Marítimo – Município de Machico, prova do Campeonato de Ralis da Madeira. Neste evento de teste em condições reais, José Pedro Fontes terá a seu lado não Inês Ponte, a sua habitual navegadora, mas o conceituado Fernando “Fanã” Prata, retomando-se, numa espécie de one-off, uma ligação que remonta ao período de 2004 a 2007, quando ambos disputaram o CPR como dupla oficial, em representação de outras equipas.
Pretendendo regressar aos triunfos já no Rali Vinho Madeira, o Citroën Vodafone Team tem estado a preparar afincadamente a próxima prova do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR), que terá lugar no primeiro fim de semana de agosto. Para além das sessões de testes particulares, de desenvolvimento, que a equipa tem realizado com o seu novo C3 Rally2, o programa integra a participação na próxima prova do Campeonato de Ralis da Madeira, o Rali Marítimo – Município de Machico, no que se reveste de uma dupla estreia: não só é a primeira vez que José Pedro Fontes enfrenta o traçado específico deste rali regional, como o fará na companhia de Fernando Prata, conceituado navegador que, neste particular, irá substituir a habitual companhia de Inês Ponte.
O popular “Fanã” regressa, assim, a um lugar que ocupou entre as épocas de 2004 a 2007 do CPR ao lado de piloto do Porto, cantando-lhe então as notas noutras equipas de ralis. “É, de facto, um dos pontos altos em redor desta nossa participação no Rali Marítimo, voltar a ter o ‘Fanã’ ao meu lado, quase 14 anos depois da última vez que dividimos o habitáculo de um carro de ralis, tendo conquistando em 2005 os meus primeiros títulos nacionais”, refere José Pedro Fontes.
Por outro lado, a experiência daquele que é um dos maiores e mais conceituados navegadores portugueses em atividade permitirá, não só contribuir para o desenvolvimento do C3 Rally2 do Citroën Vodafone Team, como melhor compreender a especificidade dos troços madeirenses. “Conheço o modo como o ‘Fanã’ trabalha e tenho em conta a minha também grande experiência nos troços de asfalto madeirenses, conhecendo-os em pormenor, mas há sempre algo mais a aprender e esse algo poderá ter o contributo do ‘Fanã’”, acrescentou. “Em conjunto com toda a restante equipa, iremos, assim, apostar neste teste em condições reais, adotando uma toada competitiva que permita explorar o potencial do novo C3 Rally2 em pisos de asfalto, num rali cuja composição não é tirada a papel químico do Vinho Madeira, mas com o qual tem muitos pontos em comum. Os resultados que viermos a alcançar, nomeadamente em termos das definições de ‘set-up’, irão permitir que eu e a Inês possamos regressar às vitórias, no Vinho Madeira, resultado que, a acontecer, nos permitirá retomar a luta pelos títulos de 2021, de Pilotos e Navegadores. Isto porque, depois dessa prova restam quatro ralis para o final da época: Alto Tâmega, em asfalto, o Serras de Fafe e Felgueiras, em terra, o Vidreiro Centro de Portugal, de novo em alcatrão, e Mortágua de novo em terra”, completou Fontes.
Apostando num novo traçado e itinerário integrado numa única Etapa, o Rali Marítimo – Município de Machico concentra a sua parte competitiva no dia de sábado (17 de julho). Com quartel-geral montado no Forúm Machico, o rali divide-se em duas secções, integrando 7 classificativas em asfalto (63,20 km cronometrados), para um percurso total de 128,70 km.