A estreia possível do Toyota Starlet de José Carlos Magalhães
Naquela que foi a sua primeira experiência com o incrível Toyota Starlet Grupo 5, na Rampa Serra da Estrela o piloto percebeu aquilo que precisa para fazer com que o carro japonês seja mais competitivo no Campeonato de Portugal Legends de Montanha.
José Carlos Magalhães chegou à Covilhã recordando o seu começo na Toyota Yaris Cup, há quase 20 anos, mas também com uma grande expetativa o que seria fazer a prova do CAMI aos comandos de uma máquina à qual ainda se está a habituar. Obviamente que o sexto lugar conseguido espelha o menor acerto do incrível Toyota Starlet de Grupo 5 para as exigências da montanha, que agora piloto e equipa vão tratar de adaptar para as restantes provas da temporada.
“Foi um reunir de várias emoções. Ter concretizado um dos sonhos antigos, que era ter este carro, numa rampa que é muito querida para mim”, começa por referir o piloto sobre o novo desafio que acaba de iniciar. José Carlos Magalhães só lamenta não ter podido extrair já o potencial da sua nova máquina: “Infelizmente teve alguns problemas de juventude, pelo facto de não estar a contar que a nível elétrico tivesse esta diferença tão grande de pressão de gasolina. O que fez com que o carro não tivesse a prestação que devia ter”.
“O registo está feito. Já percebemos o que é necessário fazer, embora o tempo seja muito curto até à próxima prova, pois a Rampa da Penha é já a 12 e 13 de junho. Mas vamos tentar tudo mais ou menos a 100%, por forma a poder brilhar, e nós como equipa termos um ‘feedback’ bem maior das potencialidades do carro”, enfatiza o piloto, confiante de que pode tirar muito mais do Starlet Grupo 5. José Carlos Magalhães acredita que ainda vai a tempo de lutar por pódios, vitórias e mesmo pelo campeonato: “O fator motivador é continuar a subir ao pódio, em continuar, em obter bons resultados. Com os pontos que arrecadei na Serra da Estrela continuo em primeiro. Vamos tentar ao máximo cumprir com todos os objetivos, de forma a concluir em segundo ou terceiro, já que o primeiro lugar é muito difícil, porque um carro como o do Manuel Pereira é inalcançável”.