PTRX: forte andamento de António Sousa travado por incidente na final
A sorte continua a nada querer com o piloto da SRT Motorsport. Num fim-de-semana em que voltou a mostrar argumentos para lutar pela frente de corrida, o piloto ficou fora da corrida decisiva logo após o arranque, depois de sofrer um toque.
Começa a pertencer ao reno do fantástico, a busca por uma explicação para tudo quanto tem acontecido a António Sousa, nesta época a típica de 2020 do Campeonato de Portugal de Ralicross. O experiente líder da SRT Motorsport tem sofrido de tudo um pouco, desde problemas mecânicos a toques nas corridas que, com a exceção da prova inaugural em Sever do Vouga e, quase que só lhe falta ir a uma bruxa!
Castelo Branco marcou mais um episódio desta “série negra”. O fim-de-semana do lousadense ficou marcado por “alguns toques e azares que, quase sempre, nos foram impedindo de ter corridas limpas. Mesmo assim, o carro esteve ótimo e, desde os treinos, que demonstramos um forte andamento, que nos dava segurança quanto à possibilidade de um bom resultado final”.
Concluídas as mangas de qualificação, António Sousa garantiu um lugar na segunda fila da grelha e sentia-se “capaz de lutar pelo pódio, sabendo que nesta pista muito técnica, a experiência e a capacidade para ser agressivo podem compensar”. Foi muito rápido no arranque e “senti que iria abordar a primeira curva com possibilidade de subir logo algumas posições. Mas, de repente, senti um forte toque no meu carro e a minha corrida ficou logo ali arruinada. A suspensão traseira ficou muito danificada e não pude continuar”.
Logicamente triste, o lousadense desabafou que “foi estar no sítio errado, à hora errada. Fomos apanhados no meio da confusão e nada havia a fazer”. Sai de Castelo Branco com a convicção de que “temos ritmo e capacidade para estar lá na frente e agora iremos preparar a próxima prova com toda a força. Queremos colocar um ponto final nesta série negra!”.
O PTRX voltará no início de setembro, com uma deslocação a Mação.