Cinco pilotos com menos de 18 anos vão correr na prova bracarense em carros da equipa sediada em Paços de Ferreira.
Dois engenheiros, um camião motorhome devidamente equipado e uma área técnica com seis mecânicos é a estrutura que a Befast Motorsport disponibiliza aos seus jovens pilotos na Rampa Internacional da Falperra (11/12 maio). Esta verdadeira escola de formação, cujos alunos, na sua esmagadora maioria, ainda não completaram 18 anos, começa a ver a sua “sala de aulas” cada vez mais preenchida e na terceira prova do Campeonato de Portugal de Montanha JC Group (CPM) serão seis os pilotos a competir no traçado do Sameiro. É um número recorde.
Desde 2022 que a Befast Motorsport, já então com um amplo historial na velocidade (circuitos e montanha) e nos ralis, criou um departamento específico para a formação de jovens pilotos no desporto automóvel. Ao assumir, na época passada, a gestão e a logística do FPAK Júnior Team de Montanha, a equipa sediada em Paços de Ferreira dispunha de todos os meios para garantir o sucesso do projeto federativo também naquela disciplina automobilística.
“É muito gratificante trabalhar com jovens e poder ajudá-los a evoluir, como tem sucedido nos últimos anos, criando alicerces para fazer carreira no desporto automóvel. Em boa hora a Befast entendeu que tinha vocação para abrir novos horizontes nessa área, porque o balanço é muito positivo e na Falperra teremos a estreia de mais um jovem das nossas fileiras”, refere Filipe Barbosa, manager da Befast Motorsport
Nesta terceira prova de montanha da temporada, ao lado do trio dos Citroen C1 do FPAK Júnior Team de Montanha – Carolina Martins, André Brás e Nuno Guimarães, todos com 16 anos – estarão Martim Pereira, que aos 17 anos disputa o CPM aos comandos de um Peugeot 208 R2 como prémio da vitória no FJTM do ano passado, o jovem Guilherme Silva, de 21 anos, ex-FJT de 2024 e agora ao volante de um Peugeot 208 Rally4 e, por fim, o “caloiro” Rafael Ângelo. Este último, de 17anos, é oriundo da Figueira da Foz e conduzirá, a partir de agora, um Citroen C1, embora competindo extra-FJTM.
“O Citroen C1 é uma ótima opção para quem pretende dar os primeiros passos na competição, porque além de ser um veículo de baixo custo, quer a nível de manutenção quer de material, também permite uma fácil aprendizagem”, acrescenta o manager da Befast Motorsport, cuja estrutura dispõe de dois engenheiros em cada prova para apoio aos jovens pilotos: Marcel Ribeiro, responsável geral da equipa, e Miguel Cunha, coordenador do projeto FJTM.
As “aulas” começam a ser ministradas aos pilotos ainda antes de cada prova, através de contactos online que incluem, também, o envio de vídeos para estudo do traçado da rampa ou ainda diferentes recomendações. Já em plena competição e logo a começar nos treinos, o trabalho engloba, subida a subida, a análise das imagens onboard. Há um único objetivo: como melhorar e onde corrigir eventuais erros. Nesta fase, tanto o briefing como as sessões de análise da prova de cada piloto decorrem no conforto e tranquilidade da sala do camião motorhome da Befast Motorsport, na qual também podem ser servidas as refeições durante as provas.
