Tiago Ferreira sem sorte em Montalegre
Depois de um início de época bastante promissor, os azares estão apostados em não largar o piloto do Peugeot 106.
No traçado transmontano, palco da penúltima corrida desta atribulada época 2020 do Campeonato de Portugal de Ralicross (PTRX), e depois de todos os problemas causados pelo prolongado e forçado defeso que encurtaram a época Tiago Ferreira partia para a prova do Clube Automóvel de Vila Real apostado em não cometer erros face à enorme competitividade da categoria Nacional 1.6 A, que obriga sempre os pilotos a andarem no limite.
“Regressar às boas exibições e aos bons resultados” , era o objetivo do piloto, tendo o Peugeot 106 sido alvo de intenso trabalho, com alterações que pareciam ter resultado depois de testadas. Tiago queria estar na“batalha pela vitória”, e impôs um ritmo forte logo na primeira manga, liderando. Porém, na derradeira volta dessa primeira manga o apoio do motor cedeu e o piloto foi obrigado a abandonar. Como consequência já não participou no segundo confronto de sábado. O que iria condicionar as posições no domingo.
No segundo dia de pova Tiago Ferreira partiu disposto a mitigar as perdas, partindo em recuperação, mas tal revelou-se insuficiente para garantir a primeira linha da grelha de partida. Depois fez um grande arranque, conseguiu coloca-se nas posições cimeiras e a rodar rápido. Só que um toque condicionou o seu resultado. A perda de andamento do Peugeot foi imediata, já que a pancada forte arrancou o escape do 106. “Terminamos em terceiro lugar, mas nas contas do campeonato ficamos na segunda posição” , refere Tiago Ferreira, ciente de que esta não era a forma como pretendia sair de Montalegre, determinado em regressar ainda mais forte e com o carro novamente competitivo, já que o percalço sofrido se deveu a ‘fatores externos’.
É nisso que se vai focar na jornada final do PTRX, agendada para Sever do Vouga, nos dias 14 e 15 de novembro.