2019 foi mais um ano em grande para Francisco Xavier e o Scirocco
As vitórias conseguidas entre os H81 e os 1600cc no Campeonato de Portugal de Clássicos de Velocidade premiaram a excelente época assinada pelo pioto do Porto.
Forma com o seu belo VW Scirocco uma das duplas mais carismáticas da velocidade nacional. Senhor de um farto palmarés, Fernando Xavier juntou ao seu vasto pecúlio mais dois títulos, ao vencer entre os H71 e os 1600cc, após uma época em que afirma “que para ser franco, correu bem melhor do que eu esperava”. No início, tinha dúvidas se iria consegui disputar os dois títulos que almejava pois, sabia de antemão que não iria a Vila Real, por razões de ordem familiar. Como tal era uma pontuação que sabia ir perder para os meus adversários e, encarei assim as minhas participações sem pressão”.
No Estoril, na abertura da época foi 3º, apesar de “se ter tornado difícil guiar o Scirocco à chuva, devido a uma má escolha de pneus, tendo ainda sofrido um incidente caricato, quando, na penúltima volta, de repente o capot abre-se em andamento e tive de encostar, pois não conseguia ver nada para a frente. Com tudo isso, o resultado foi até muito positivo”.
Em Braga, na primeira passagem do campeonato pelo circuito da cidade dos arcebispos, Fernando Xavier venceu as duas corridas, sendo novamente o mais forte da sua categoria na segunda passagem do CPCV por Braga, apesar de algumas peripécias que incluíram “um toque forte que me foi dado pelo Carlos Vieira, logo no arranque da segunda corrida, que danificou o carro mas deu para continuar e acabar vitorioso”.
O fecho da época estava marcado para o Autódromo Internacional do Algarve. Em Portimão, o piloto, uma vez mais, viu a sua prestação condicionada “por um incidente de corrida com o Lotus Elan do Alexandre Guimarães, que me deixou o Scirocco desalinhado. Com o carro desequilibrado, saio de pista na parte final da corrida e, ao voltar à corrida, colido com o José Fafiães e a minha classificação ficou logo muito condicionada. Felizmente os pontos reunidos foram suficientes para os dois títulos”.
Em jeito de desabafo, Fernando Xavier exclama que “Em 2019 fui um autêntico “Cristo, pois tive sempre marcas em todas as corridas. Aliás o meu chapeiro e o meu pintor já gozavam comigo, quando lhes entregava o carro para arranjar para a prova seguinte. Gastei mais dinheiro em chapa e pintura toda a época do que em mecânica!”
Para 2020, Fernando Xavier ainda não tem qualquer programa desportivo. Está condicionado por “estar a recuperar de um problema de saúde e só em Abril tomarei uma decisão. Gostava, pelo menos, de correr em Jarama e em Portimão”.
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