Velocidade

Savora Racing vence entre 118 pilotos e 29 equipas na reedição de sucesso dos 500 km do Estoril!

Ao volante de um Porsche Cayman GT4, Pedro Marreiros, Paulo Pinheiro e Carlos Alonso levaram a Savora Racing assistida pela Veloso Motorsport ao 1º lugar da geral e da categoria “Mais de 1600 c.c.” Angariação de mais de 40 novos pilotos, que escolheram os 500 km do Estoril para a sua estreia no automobilismo, motiva a Organização para fazer mais e melhor a 6 de Dezembro de 2020, data já confirmada para a reedição do formato

É este o balanço da prova realizada no Circuito do Estoril, que decorreu ao longo de 5 horas e com o bonito número de 100 voltas cumpridas em ambiente de festa, depois de proporcionar a mais de 40 pilotos a sua estreia no automobilismo no meio de uma salutar competição entre 29 equipas que não quiseram faltar a este desafio.

Após um início atribulado, motivado pela forte chuva que se abateu sobre o mais emblemático dos circuitos permanentes nacionais, a corrida acabaria por decorrer sem grandes constrangimentos, embora o safety-car tenha entrado por quatro vezes durante a prova.

O pole-sitter Pedro Marreiros, que dividiu a condução do Porshe Cayman GT4 nº 911 da Savora Racing com Paulo Pinheiro e Carlos Alonso, ainda teve um contratempo inesperado depois de sofrer um furo na 1ª volta da corrida. Forçada a dirigir-se às boxes e caindo, com isso, para a cauda do pelotão, a equipa assistida pela Veloso Motorsport precisou, ainda assim, de apenas 23 voltas para recuperar um comando que não mais viria a largar.

PRÉMIO MERECIDO

A dar boa réplica na categoria “Mais de 1600 c.c.”, o Team 888 composto por Francisco Gonçalves, Rui Gonçalves, Pedro Gomes, Gonçalo Gomes e Daniel Moreira terminou em 2º na classe e em 3º da geral, à frente do Renault Clio nº 55 inscrito pela Comval Racing e tripulado por Nuno Magalhães, Nuno Oliveira, João Mestre e Tiago Allen, que fechou o pódio da categoria.

Realizando uma prova fantástica, o Caterham 420R nº 20 preparado pela BCM Sports chegou a ocupar a liderança à geral da corrida até ser suplantado pelo carro mais potente da Savora Racing, concluindo a corrida em 2º da geral e 1º da categoria “Seven 420R”.

Um prémio mais do que merecido para Daniel González-Vallinas, Tiago Sousa e André Matos, triunvirato que superou o quinteto composto por Luís Calheiros Ferreira, Nuno Santos, Diogo Sousa e Luís Filipe Oliveira no outro Caterham 420R em prova e que contou com preparação da CRM Motorsport.

Na categoria reservada aos “Kia Picanto GT Cup”, o duo formado por Orlando Batina/Sérgio Azevedo travou durante quase toda a corrida uma grande batalha com o nº 11 da Speedy Motorsport e o nº 18 da Garagem 275.

No final, a equipa nº 16 (Batina/Azevedo) acabaria mesmo por superar o quinteto formado por João Aguiar-Branco, Rafael Lobato, Marco Rodrigues, Fernando Cordeiro e Luís Liberal, seguindo-se outro grupo de ‘cinco magníficos’ liderado por Hugo Marcos, que contou desta feita com a presença dos amigos Gonçalo Marques, Elton Sequeira, António Cristas e Bernardo Bello.

Na categoria “1600 c.c.”, novo triunfo para a estrutura da Comval Racing, desta feita a bordo do Seven nº 66 conduzido por Stéphane Picciotto, Álvaro Pinto, Rodrigo Santos e Luís Leal. Travando uma batalha muito interessante, o quarteto superou o Caterham nº 10 da BCM Sports tripulado por José Kol Almeida, Afonso Almeida, Jorge Miguéis e Ricardo Miguéis.

Embora a 50 minutos do fim da prova o azar tenha escamoteado a excelente prestação conseguida até ao momento pelo Fiat Uno de nº 48 da equipa Paulo Patrício, ninguém pode retirar o mérito do Punto nº 40 inscrito por João Sousa e Nélson Silva na categoria “FEUP”. A dupla cruzou a linha da meta em 1º lugar, seguida pelo Uno nº 47 de Miguel Iglésias, Thomas Hilgers, Márcio Sena e Paulo Dias e do nº 43 de João Barroso, Pedro Pinto, Simplício Taveira e Filipe Ferreira.

SEM MÁCULA

Com um extraordinário desempenho nas primeiras duas horas da corrida, socorrendo-se de um andamento muito certinho, boa estratégia e da chuva que se abateu sobre a pista para camuflar as diferença de andamento contra carros de categorias mais potentes, o nº 34 de Carlos Barbosa, Mário Silva, Pedro Perino, Carlos Rodrigues e Pedro Serrenho não deu hipóteses na categoria “Até 1000 c.c.”, chegando a rodar em 7º da geral.

O 17º lugar final e 1º da classe da G’s Competizione acaba por ser parco face à prestação demonstrada, com os seus pilotos a realizarem uma prova sem mácula em que superaram o nº 33 da Chronolive Racing, composto por Daniel Marques, Delfim Simões, Flávio Fernandes, Sofia Frazão e Nuno Ricardo Alves, e ainda o nº 32 de José Carvalhosa, Duarte Farinha, Guilherme Dal Maso, Guilherme Afonso e Piero Dal Maso, dando à Smart Bloc uma bonita recompensa pelo sua adaptação ao volante de dois carros ao longo da corrida.

Já na categoria “Accent”, o nº 51 composto por Fernando Campos Ferreira, José Filipe Nogueira, José Archer e Miguel Cancela de Abreu triunfou numa prova onde o nº 50 de Francisco Calheiros também foi vítima do azar, acabando por terminar na 2ª posição da classe, juntamente com os colegas Duarte Amaral, Martim Franco, Francisco Carvalho e Duarte Franco.

A encerrar os festejos do pódio, destaque para o nº 53 de António Machado, Hermano Sobral, Rui Martins, António Posser Andrade, José Maria Machado e António Rosa.

Salientando o ambiente único que se viveu nos 500 km do Estoril, Tiago Raposo Magalhães deixou a promessa de que o evento irá regressar com argumentos reforçados em 2020:

“Foi uma prova em que todos foram vencedores e não existiram vencidos. Cinco horas de muita animação, 100 voltas cumpridas, mais de 40 estreantes e um total de 118 pilotos repartidos por 29 equipas em condições do piso muito difíceis.”“Penso que não podíamos pedir mais para um ano de estreia e para uma prova que acabou por ser lançada sem aviso no final desta temporada. Com a confirmação da 2ª edição by CRM Motorsport e o Motor Clube do Estoril a 6 de Dezembro de 2020, e com o feedback que já recebemos dos pilotos e equipas, tenho a certeza de que regressaremos mais fortes no próximo ano, reforçando o espírito ‘club racing’ que, em 1ª instância, nos levou a reconduzir o formato”, concluiu.

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