Velocidade

Pedro Salvador: “este ano marca 30 anos de carreira como piloto, mas coloquei a Speedy em primeiro lugar”

Pedro Salvador faz este ano 30 anos de carreira como piloto. As obrigações de chefe de equipa da Speedy afastaram-no da competição, mas o plano passa por festejar condignamente a efeméride, em pista. Há já um plano que começa a ser definido para 2025, ano em que a Speedy faz dez anos.

“Há intenção de fazer algo especial. Este ano marca os 30 anos de carreira como piloto, mas coloquei os interesses da Speedy em primeiro lugar, pelo que terei de adiar o festejo dessa efeméride. Mas para o ano, a Speedy faz 10 anos e eu com 30 anos de carreira, gostava de fazer algo especial. Não queria ‘arrumar as botas’ sem assinalar este percurso que tem sido simpático, não só o da Speedy mas também o meu próprio. Gostava de esta rnum campeonato que não coincida com os interesses de outros clientes nossos. Queremos marcar a data, não só na competição, mas com outras iniciativas que temos pensado e que temos planeado que falaremos a seu tempo”.

E daqui por 30 anos? Desafiado a imaginar o seu futuro, Pedro Salvador deixou uma certeza… estará ligado aos automóveis. A paixão fala mais alto e mesmo que, daqui por 30 anos a velocidade seja menor, a paixão pela condução, essa, deverá manter-se:

“Tenho sido um privilegiado por fazer algo que me apaixona e que faço com imenso gosto. Espero daqui a 30 anos que não exija tantos sacrifícios e esforço pessoal, pois esta paixão rouba-me muito tempo que devia ser para a família e para os amigos. Mas trabalhar com automóveis é o que sei e quero fazer. Espero que nessa altura a Speedy exista, tal como a Cartailor, mas que não me ocupe tanto tempo como agora. Espero nessa altura estar ao volante de um roadster a percorrer as nossas belíssimas estradas. 

Sei que haverá uma altura em que a competitividade vai descer. Estou consciente que vai acontecer e se calhar já aconteceu em alguma parte. De momento não tenho razões de queixa. Quem me dera aos 76 anos poder fazer corridas e usufruir desta paixão. Acho que tenho um condimento essencial que é a paixão por guiar. As corridas são consequência disso. Mas o que gosto mesmo é de conduzir, sou um apaixonado por automóveis. O prazer de conduzir existe nos mais diversos momentos e não implica um circuito. Tenho tanto gozo em conduzir um clássico, um ou GT3 de última geração. Por isso daqui por 30 anos, se me virem ao volante de um bom carro, certamente que me verão feliz.”

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