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A sorte não quis nada com Nuno Araújo em Montalegre

Depois de ter mostrado andamento para ganhar nas qualificações, o piloto de Penafiel não conseguiu materializar a sua rapidez num resultado de topo na quarta jornada do Campeonato de Portugal de Rallycross by Diatosta. As condições extremas com que disputou a meia-final prejudicou a sua perfomance e afastou-o da ambicionada e justificada corrida decisiva.

Uma vez a sorte nada quis com Nuno Araújo, o piloto do Audi A1 S1600 da equipa ENI/EQS Racing Team. Chegado a Montalegre – uma pista onde o piloto sempre foi muito rápido –, e estando muito motivado pelo facto de ter o carro nas melhores condições, debelados que foram os problemas técnicos que o tinham forçado a uma desistência precoce na corrida anterior, em Sever do Vouga, Nuno Araújo cedo mostrou ao que ia.

O piloto de Penafiel andou sempre muito rápido, a rodar claramente no top três. E deu um verdadeiro recital de condução nas duas mangas de qualificação. Mesmo com uma penalização, acabou a jornada inaugural da segunda passagem do Campeonato de Portugal de Rallycross by Diatosta a discutir a liderança da tabela. No domingo, e perante a lotaria das condições meteorológicas – ora chovendo, ora com tempo seco, mas com a pista cada vez mais degradada e mais enlameada – Nuno Araújo logrou, mesmo assim, terminar as duas mangas de qualificação finais de forma a estar entre os três primeiros antes de abordar a semifinal.

O piloto da ENI/EQS Racing Team partiu na liderança, mas perante uma pista plena de lama não teve a sorte do seu lado, e rapidamente se viu no meio de ‘molhadas’. O que imediatamente o atirou para fora dos lugares que desejava. Como tal acabou por apenas gerir as perdas, para que não fossem provocados danos no Audi A1 S1600, limitando-se a terminar a semifinal, ficando arredado da corrida decisiva.

Nuno Araújo não escondeu a sua deceção: “Fico com um sentimento agridoce. Estou satisfeito por provar que tenho andamento pelas vitórias, e muito orgulhoso com o trabalho que a minha equipa técnica realizou, no período que mediou entre Sever do Vouga e Montalegre, para colocar o Audi A1 nas perfeitas condições. E por isso agradeço-lhes. Pois o carro estava simplesmente fantástico”.

“Por outro lado, sinto alguma tristeza e frustração, porque a ausência da final me deixou com um grande amargo de boca”, admitiu o piloto penafidelense, que chamou a atenção para o facto de, “ao longo do fim-de-semana, ter provado que tinha andamento para lutar pela vitória. Mas na lotaria da ‘lama’ saiu-me a fava, em vez da sorte grande, e tive de me contentar apenas com a presença na semifinal”.

Nuno Araújo remata dizendo que “esta prova de Montalegre deixa-nos muito motivados e cientes de que, piloto, equipa e carro têm condições para chegar às vitórias ainda esta época”, mesmo que a temporada de 2021 seja encarada como de aprendizagem na condução do Audi A1 S1600.

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